Em 1995, quando Michel Mayor e Didier Queloz descobriram o primeiro planeta a orbitar uma outra estrela parecida com o Sol além do nosso sistema solar, Nuno Santos estava a terminar a licenciatura em Física na Faculdade de Ciências na Universidade de Lisboa. Nessa altura, o sistema solar era o único sistema planetário que se conhecia. “Também foi por isso [esta descoberta] que decidi que ia fazer doutoramento nessa área”, recorda.
Nuno Santos acabou mesmo por fazer o doutoramento na Universidade de Genebra com a orientação de Michel Mayor. “Além de ser um cientista absolutamente excepcional, essa primeira descoberta também foi fruto da sua grande coragem científica”, descreve o cientista português. “Aquilo que foi detectado na altura era algo que não era esperado e ele ousou acreditar que aqueles dados indicavam que estava ali um planeta.
Sobre a atribuição do Prémio Nobel ao seu mentor, Nuno Santos considera que é um reconhecimento de que a descoberta de 1995 foi “uma alavanca” que permitiu que soubéssemos que existem outros mundos.
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