a investigadores de todas as áreas científicas. E o que se observou é que, mais uma vez, o Governo não traduziu este reconhecimento num financiamento digno da ciência, recusando financiamento a candidaturas consideradas de elevadíssimo mérito pelos painéis avaliadores.
A parca atribuição de verbas fez com que tenham sido recusados contratos de trabalho por seis anos aos 144 investigadores cujo mérito do seu currículo e da sua proposta científica foram avaliados com 9,0 ou mais , o equivalente a um aluno que obteve mais de 90% num teste. Este corte cego atinge, entre outros, os líderes de grupos de investigação vencedores de financiamentos internacionais na ordem de centenas de milhares de euros.
Este parco investimento fez com que, na candidatura a projetos de investigação, os investigadores com avaliações excecionais de 8,6 em 9,0 vissem o financiamento do seu projeto ser recusado, por exemplo no painel de neurociências. Agora, o Governo abriu, mantendo o limitado pacote financeiro do concurso anterior, mas permitindo que os investigadores se candidatem a projetos exploratórios de 50.000 euros, ou seja, 20% do valor de um projeto regular .
à “promoção e reforço de competências das instituições científicas e tecnológicas através da participação das suas equipas em projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico ” e são a pedra basilar de qualquer sistema científico de um país pois permitem aos seus investigadores explorarem as suas melhores ideias para produzir conhecimento e valor.
A par do parco financiamento destes concursos, o Governo anunciou recentemente que irá reduzir o aumento do investimento na FCT no próximo Orçamento do Estado
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