Ainda há pouco mais de um mês, os automobilistas queixavam-se dos engarrafamentos e do custo do estacionamento nas cidades e os utentes dos transportes públicos confessavam o"esgotamento" que era viajar diariamente em carruagens completamente lotadas. Uma realidade que a pandemia da Covid-19 veio alterar substancialmente, mesmo antes ainda de ser decretado o estado de emergência no país.
O especialista em mobilidade urbana salienta que, nos últimos anos, as pessoas"embarcaram numa posição ideológica e politicamente correta de diabolizar o automóvel", mas ter-se-ão esquecido de que"há situações em que na sociedade como a temos hoje organizada é muito difícil de prescindir do transporte individual". E dá alguns exemplos como os casais jovens em que os dois trabalham e têm filhos.
"Ou há um investimento muito forte no transporte público, ou terá de haver um aumento de preço - invertendo o que foi feito recentemente - de forma a diminuir a mobilidade das pessoas, restringindo-a apenas ao acesso ao que precisam para o dia a dia. De outro modo, as pessoas vão começar a procurar empregos fora das cidades e a andar de carro", sustenta.
Já para Álvaro Costa, é inevitável que, após a pandemia, haja"uma grande alteração na forma de trabalhar"."Há muitas profissões em que se começa a perceber que as empresas conseguem laborar sem que os seus funcionários se desloquem diariamente. Portanto, quando isto passar, a atividade económica vai conseguir ter a mesma performance com muito menos custo energético", justifica.
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