A violência regressou à província pelos finais de 2017, sobretudo na zona Norte, no território de Djugu. Nesta região rica em ouro e petróleo, os grupos armados com mais significativa presença são as forças governamentais apoiadas por um contigente das Nações Unidas às quais se opõem forças não-estatais, a mais ativa sendo conhecida como CODECO.
“As pessoas têm vindo a enfrentar muitas dificuldades, o frio, a falta de abrigos e de latrinas. Os confrontos entre os grupos armados provocaram deslocações maciças de pessoas, incluindo profissionais médicos que, por isso, já não estão à cabeceira dos pacientes”, explica o médico Benjamin Dioza Safari, pediatra que trabalha com a MSF em Drodro. “As necessidades de saúde são enormes.
Originalmente, o posto de saúde avançado instalado no campo de Rhoe destinava-se ao encaminhamento dos pacientes que precisassem de maiores cuidados para o hospital geral em Drodro, que se encontra mais bem equipado.
Nas últimas semanas de dezembro passado, as equipas da organização médico-humanitária fizeram uma média de mais de 800 consultas por semana, prestaram assistência em 35 partos e trataram várias dezenas de pacientes que precisavam de cuidados em saúde mental.
Quem fica no campo de Rhoe “não tem para onde ir”, salienta ainda Davide Occhipinti. “As comunidades que combatem na região são negligenciadas há muito tempo e não podemos resolver os seus problemas com curativos e medicamentos.
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