A China e os Estados Unidos retomam hoje, em Xangai, as negociações para um acordo que ponha fim a disputas comerciais que duram há um ano, enquanto acusações mútuas sinalizam persistentes tensões entre Pequim e Washington.
Na semana passada, Trump alertou que pode não haver acordo antes das próximas eleições presidenciais dos EUA, marcadas para novembro de 2020. Citado pela imprensa norte-americana, Jake Parker, responsável em Pequim pelo Conselho Empresarial EUA-China considerou que as expectativas de um avanço nas negociações são"modestas".Em Washington passou a haver um consenso para uma política mais confrontacional em relação a Pequim, que é agora oficialmente classificado como"rival estratégico".
O primeiro período de tréguas colapsou após Trump ter subido as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares de bens importados da China, acusando Pequim de recuar em compromissos feitos anteriormente. As empresas chinesas retomaram já a compra de soja, algodão, carne de porco e sorgo dos EUA. As compras diminuíram depois de as negociações terem colapsado, em maio passado.
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