Socialistas e direita no Parlamento Europeu chegaram a acordo para adiar por mais três anos a implementação de uma lei sobre o Direito a Desligar – ou seja, sobre a possibilidade de cada um não ser contactado pela entidade empregado fora do horário vigente.
José Gusmão recorda que em novembro de 2019, um estudo do Instituto Nacional de Estatística divulgou que quase 40% da população portuguesa já foi contactada pelos empregadores sobre questões laborais durante o seu horário de descanso.
A possibilidade de uma diretiva europeia que obrigue as empresas de todos os Estados-membros a respeitarem o tempo de descanso dos trabalhadores está a ser boicotada, “evocando-se o Acordo dos Parceiros Sociais da UE sobre a Digitalização, de junho de 2020, mas este é apenas um acordo-quadro que estabelece disposições para a negociação de acordos coletivos que incluem a conexão/desconexão, não estabelecendo o Direito a Desligar”.
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