A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto já concluiu mais de dois mil processos de contra-ordenação desde a sua criação, em 2019, revelou hoje o presidente do organismo estatal, Rodrigo Cavaleiro.
“Chamo a atenção que estes números de medidas de interdição incluem apenas as determinadas pela APCVD, às quais se somam as emitidas pelos tribunais”, frisou o também vice-presidente do Comité do Conselho da Europa dedicado à segurança nos espectáculos desportivos. “Há tempos ouvia um comentador na televisão a dizer que temos de subir as sanções. Não subam as sanções! Temos é de garantir que as conseguimos implementar melhor. Elas têm vindo a subir ao longo dos últimos 10 anos e isso não tem resultado”, apontou o presidente da APCVD.
“O que se pretende é que os adeptos se sintam confortáveis e bem-vindos. Receber bem o nosso adversário faz cair os níveis de agressividade, o facto de os fazermos sentir bem acolhidos faz baixar a propensão para a violência”, exemplificou Rodrigo Cavaleiro.
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