A corrida ao equipamento médico para combate à covid-19 transformou-se num faroeste, onde as alianças significam muito pouco - os Estados Unidos não hesitaram em confiscar material destinado ao Canadá e à Alemanha, a França de tentar ficar com bens comprados por Espanha - e os roubos multiplicam-se, até à mão armada.
Também foi noticiado que um carregamento de máscaras vindo da Ucrânia chegou já aberto ao Hospital de Matter Dei, nos arredores de Valleta, mas, por sorte, não parecia faltar nada. Na Ucrânia, a braços com uma guerra civil desde 2014, ainda a semana passada as autoridades apreenderam ventiladores e 300 mil máscaras cirúrgicas, prestes a ser contrabandeadas.
“Houve um país estrangeiro que pagou três vezes o preço da carga no tapete de aterragem. Por isso, as máscaras foram-se”, contou a semana passada Renaud Muselier, líder regional da Provença-Alpes-Costa Azul, em França, explicando o desaparecimento de equipamento encomendado da China, acrescentando à BFM-TV que os responsáveis eram norte-americanos.
Nem as doações para os países mais vulneráveis passam pela alfândega dos EUA: foram confiscados 20 ventiladores oferecidos aos Barbados pela cantora Rihanna. A ilha caribenha, que na segunda-feira só tinha 48 ventiladores para mais de 277 mil habitantes, “está a lutar contra 203 países e territórios por todo o mundo para conseguir tanto deste equipamento quanto possível”, assegurou o seu ministro da Saúde, Jeffrey Bostic.
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