Uma ativista e ambientalista chilena foi encontrada morta no domingo. O corpo tinha as mãos e pernas atadas e estava debaixo de uma pilha de roupa em Calama, na província de El Loa, no norte do Chile.
Javiera Rojas, 42 anos, era conhecida pela sua oposição ao projeto para a construção de uma central termoeléctrica em Combarbalá pela empresa Prime Energía. Em 2016 já tinha estado envolvida nos protestos que resultaram no cancelamento da construção de uma barragem no Vale da La Tranca. O projeto ameaçava a biodiversidade e o abastecimento de água às comunidades locais.
Vários políticos chilenos manifestaram o seu pesar pela morte da ativista e sublinharam a necessidade de apurar responsabilidades, independentemente de se tratar de um feminicídio ou de o caso estar ligado ao ativismo. A América Latina é considerada a região mais perigosa do mundo para os ambientalistas. Segundo os números da, 148 das 227 pessoas que morreram a defender florestas, rios ou outros ecossistemas foram mortas nesta região.
O Movimiento por el Agua y Los Territorios , com o qual Javiera Rojas estava envolvida, afirmou num comunicado que"a violência é permanente nestes territórios e, por atingir proporções horríficas como as que a nossa colaboradora passou, torna visíveis as alianças cruéis que existem entre o ativismo e o patriarcado".
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: SICNoticias - 🏆 2. / 90 Consulte Mais informação »
Fonte: Publico - 🏆 7. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: Record_Portugal - 🏆 24. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: JornalNoticias - 🏆 25. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: dntwit - 🏆 1. / 91 Consulte Mais informação »
Fonte: SolOnline - 🏆 15. / 62 Consulte Mais informação »