: uma coligação pré-eleitoral com o PSD pode ser uma forma de o CDS conseguir manter os cinco lugares no Parlamento e aguentar o embate do Chega. O próximo líder do partido será o primeiro a correr o risco de ser ultrapassado por um partido à direita, e as sondagens dão todas ao CDS números bem abaixo de André Ventura. Será certamente um tema debatido internamente na preparação para o congresso.
. A campanha pescava eleitores à linha na rua, exceção feita para os comerciantes com a porta aberta àquela hora. Fez questão de ir à queijaria onde costumava ir com o avô Francisco Martins em miúdo: entrou, cumprimentou a proprietária e recomendou paios, chouriços e queijos."Venho aqui dar-lhe um beijinho e trouxe as televisões".
Rodrigues dos Santos diz não estar preocupado, mas mostra incómodo com as campanhas paralelas dos rivais. Mimetizou o Passos Coelho dos tempos da troika, quando este disse"que se lixem as eleições", para não tirar o foco da campanha eleitoral:"Tenho de ser taxativo, não estou minimamente preocupado com o congresso do CDS.Estou absolutamente focado em que o CDS cresça neste ato eleitoral".
Sobre se foi sincero o abraço do futuro rival, ontem, em Barcelos, atirou a bola para a bancada:"O abraço que gostava que fosse noticia foi o abraço que dei a todos os portugueses, apresentei-me e dei-me a conhecer com proximidade e com humildade".O avanço do ‘portismo’ contra o ‘chiquismo’ é inevitável, mesmo que o CDS tenha uma boa noite eleitoral.
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