Alisson, guarda-redes do Liverpool e do Brasil, foi expulso duas vezes mas… acabou o Brasil-Equador graças a intervenção do VAR. No final agradeceu e justificou as suas intervenções.
Primeiro, aos 31’, acertou na cabeça do avançado do Equador Enner Valencia quando saiu dos postes para aliviar uma bola: viu o vermelho, mas o árbitro colombiano Wilmar Roldán, alertado pelo VAR e após consultar as imagens, reverteu a decisão e optou pelo amarelo. Depois, já perto do final, no tempo de compensação, o árbitro assinalou penálti de Alisson por derrube a Álvaro Preciado quando saiu dos postes para socar a bola, acabando por atingir o equatoriano com os punhos, e o guarda-redes foi outra vez expulso, neste caso com o segundo cartão amarelo, mas ficaria em campo até ao fim porque, outra vez na sequência de intervenção do VAR e com recurso às imagens junto ao relvado, o árbitro...
«Acredito que fiz os movimentos técnicos que tinha de fazer. Nos dois momentos houve choque, mas estava no controle da situação nos dois lances. A bola estava totalmente mais para mim do que para os adversários, só tento visar a bola. Quando o jogador tenta tocar na bola e, quando acerta a bola, o jogo segue. Acredito que os adversários correram o risco de se magoar mas não cometi erros», analisou.
«É a primeira vez que me acontece isto, nunca tinha acontecido… Já fui expulso pelo Liverpool, joguei a bola com a mão fora da área. Em situações assim o árbitro tem razão e o jogador nem deve reclamar. Não sei se isto já tinha acontecido na história do futebol. Fico feliz pelo VAR, vale a pena sublinhar o uso do VAR no futebol. Se não tivesse VAR teríamos sido penalizados injustamente.
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