Amigos e familiares das vítimas do atentado em Hanau, na Alemanha, reuniram-se esta sexta-feira à porta dos dois bares de shisha, muito frequentados pela comunidade curda, alvos de um atirador de extrema-direita. No ataque de quarta-feira morreram 11 pessoas – imigrantes ou descendentes de imigrantes –, à exceção do atacante, que se suicidou, e da sua mãe, de 72 anos, que este terá assassinado quando regressou a casa.
Entre as vítimas há várias pessoas na sua situação. Ferhat Ünver, por exemplo, tinha 23 anos e nasceu na Alemanha, contou àquele jornal norte-americano Leyla Acar, vice-diretora da Kon-Med, uma associação de curdos alemães. «O avô dele foi um dos que construiu as ruas de Hanau», disse. «E nessas ruas o seu neto acabaria abatido por ser imigrante», acrescentou.
Além disso, o terrorista dizia não ter tido relações sexuais nos últimos 18 anos, descrevendo-se como um incel, diminutivo de celibatário involuntário, em inglês. Trata-se uma espécie de subcultura online, profundamente machista, composta por homens que não conseguem ter relações sexuais e amorosas – culpam as mulheres e os homens sexualmente ativos por isso.Tudo indica que Rathjen agiu sozinho, sem o apoio de uma rede mais vasta.
«A Alemanha tem um problema de terrorismo», escreveu no Twitter o ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, após o ataque.
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