As viagens na Airbnb apoiaram quase 345 mil empregos — o equivalente a uma contribuição do PIB de 19 mil milhões de euros de gastos por hóspedes na Airbnb — em toda a UE27 em 2019. Só em Portugal, a Airbnb conseguiu criar 39 mil postos de trabalho.
Apesar deste valor, o estudo da Oxford Economics, divulgado esta sexta-feira, revela que o número de postos de trabalho criados foi mais significativo em França e Espanha . Depois de Portugal, surge Itália com 35 mil postos de trabalho criados. “O número de empregos na UE apoiados por viagens na plataforma aumentou para 5,1 empregos por mil hóspedes em 2020, em comparação com 4,7 por mil hóspedes em 2019”, sinaliza o comunicado divulgado pela empresa. Este crescimento está a impulsionado pelo aumento dos gastos dos hóspedes e por estadias mais longas.
Desde que a pandemia começou, as viagens para as cidades da UE caíram mais acentuadamente em todo o sector das viagens do que qualquer outra categoria de destino e as noites nas grandes cidades* diminuíram 62% em 2020, em comparação com 46% para outros locais em todo o setor.
Além da alteração das preferências de viagens, verifica-se também uma alteração na duração das estadias. O estudo revela que as estadias de longa duração de 28 dias ou mais “são a categoria de maior crescimento por duração de viagem na Airbnb e representaram 20% das noites brutas reservadas no terceiro trimestre de 2021, contra 14% no terceiro trimestre de 2019″, lê-se no mesmo.
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