Atualmente refugiado na Islândia, Mani Shahidi, de 17 anos, diz ser perseguido pela Guarda Revolucionária do Irão e tenta parar deportação."Se ele voltar para Portugal, será extraditado para o Irão e aí corre perigo de vida", diz o grupo ativista Trans Islândia.
Após a chegada a Portugal, no final de fevereiro do ano passado, Mani e a família não terão permanecido uma semana sequer no nosso país - foi-lhes entretanto concedido visto e os três viajaram, já em março, para a Islândia, onde se mantêm há quase um ano."A Islândia é o primeiro lugar do mundo onde tenho a verdadeira sensação de estar seguro", confessou Mani ao jornal islandês MBL-Iceland Monitor.
Segundo a NBC News, Mani já esteve para ser deportado para Portugal no domingo passado, 16 de fevereiro, juntamente com o pai e a mãe, porque a Islândia não pretende conceder-lhes asilo. O pedido de asilo terá sido negado ao abrigo de um acordo internacional, que não é vinculativo, conhecido como Regulamento de Dublin.
Ativistas aproveitaram essa oportunidade e entregaram uma petição no Ministério da Justiça da Islândia, solicitando a revisão do caso de Mani. A petição possui já mais de 8.000 assinaturas, o que representa cerca de 2% da população do pequeno país insular. "Ele nunca foi questionado sobre a sua situação, nem pelo gabinete da imigração, nem pelo tribunal e eles são legalmente obrigados a ouvi-lor", disse Önundardóttir."Na Islândia, as autoridades tendem a considerar as crianças que chegam ao país acompanhadas pelos pais como bagagem dos seus pais.
Vally Hirst Baldurs, presidente da Q, associação de estudantes homossexuais de Reykjavík, revelou que o caso o afetou muito."Somos uma família e Mani já faz parte da nossa família e da nossa comunidade".
Mas porque é que Portugal o há-de deportar para o Irão?
Que fique na Islândia que esta bem, ou vá para qualquer outro país longe daqui
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