1. Tal como um homem que partiu uma perna e nunca mais se libertou da muleta – era assim que o grande europeu Charles de Gaulle descrevia a Europa do seu tempo, dependente do bordão americano. E hoje? Hoje, em que a China parece ameaçar a hegemonia aos EUA, a Europa é uma ausência dramática. A bengala tornou-se viciosa. Confiar a segurança e o concerto das nações ao padrinho americano já não funciona.
Como escreve Gerard Arnaut no semanário liberal francês Le Point, «a Europa não tem nada a ganhar alinhando com a política americana de enfrentamento e mitigação do peso da China no mundo». 4. A Europa e os seus Estados têm de se libertar do síndrome do passado e interrogar-se no novo que se desenha. O choque das duas superpotências terá inevitavelmente consequências em todo o planeta. E impõe-se à Europa o diálogo direto com Pequim. A diplomacia é a arte do diálogo e do consenso – e a China é uma cultura, uma mundivisão do compromisso.
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