Nas redes sociais houve quem escrevesse “Eu sou racista com ciganos e tenho orgulho de ser assim. Cigano para mim eram todos abatidos”. O comentário, em resposta à defesa de um pedido de desculpas da parte de Portugal para com a comunidade cigana, é,, “a opinião pessoal do seu emitente”, enquadrada no “direito de liberdade de expressão, igualmente com dignidade constitucional”.
Podia acabar de escrever aqui. Devia acabar de escrever aqui. Para quê? Para quê escrever, não me dizem? Para quê comentar? Comentar o quê? O óbvio? Para quê quando o óbvio já não é óbvio? Que uma coisa é a liberdade de expressão, outra é atentar contra quem nos rodeia sem o mínimo respeito pela vida humana.
É uma questão de tempo. Fruto das sábias palavras de quem procura dirigir os destinos deste grão de areia cósmico à deriva no espaço sideral, entre Bolsonaros, Trumps e Johnsons, hoje tudo se aceita, tudo se permite, tudo se legitima, tudo se desculpa, tudo se tolera em nome do politicamente correcto e da liberdade de expressão.
“Defender a violação das mulheres? É apenas isso, a defesa da violação e não a violação em si e, por conseguinte, liberdade de expressão. Promoção da supremacia racial? Chamemos-lhe antes publicidade, quem quiser compra e quem a promove é livre de o fazer. Está na Constituição.”
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