A homenagem naqueles termos acaba por ganhar perfil identitário nas referidas polémicas, baseadas em conceitos muito ultrapassados em África. Os debates ganhariam se conhecessem as novas produções musicais africanas e asou simplesmente de cosmopolitismo por Kwame A. Appiah.
Estas novas formulações aparecem no dia a dia africano, implícita ou explicitamente.
Estes problemas são tradutores dos estereótipos criados em torno de África e do desconhecimento da sua realidade, pois a maior parte dos debatedores ou debatedoras à volta deA maioria de quem já viu o filme considera-o uma maravilha do ponto de vista estético e simbólico, basta ser trabalho de Beyoncé cujo talento tem um vasto reconhecimento.
Não sei se há entre esses debatedores ou debatedoras quem receba pagamentos por marketing da produtora ou, ao contrário, por produtoras despeitadas face ao sucesso esperado do filme. Para quem estiver de boa-fé na discussão, sublinhemos a. O ouro mencionado de forma tão absurda não chegou a nenhum dos nossos realizadores mas, ainda assim, mostram imagens reais das vidas em África e dos combates pelo reconhecimento da sua importância.
Seria importante encontrar um diretor africano para realizar esse filme que ele deixou preparado, bem como os meios necessários. Hollywood e certas pessoas que discursam sobre África “dabuso” — como se diz em Luanda — não devem ter interesse. Em função do tema, Sembène intitulou o filme de
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