Cinco maiores bancos com menos 807 trabalhadores do que há um ano

Caixa Geral de Depósitos lidera redução de número de trabalhadores nos 12 meses terminados em Setembro: 391 pessoas. Corte foi de 193 agências num ano

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Miguel Manso

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal registaram um agregado de menos 807 trabalhadores e 193 agências entre o final de Setembro de 2018 e o mesmo período deste ano, de acordo com dados das instituições.

Segundo os dados dos bancos (Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI, Santander Totta e Novo Banco) que acompanharam as apresentações de resultados dos primeiros nove meses deste ano, o número de trabalhadores passou de 31.328 pessoas no final de Setembro de 2018 para 30.521 pessoas em igual mês deste ano.

Em termos de agências, os mesmos cinco bancos passaram de 2550 no final de Setembro de 2018 para 2357 no mesmo período deste ano.

Do grupo, apenas o BCP registou um aumento de trabalhadores (129), já que passou de 7130 no final de Setembro de 2018 para 7259 no mesmo período deste ano.

Nas reduções de número de trabalhadores, o banco que lidera a contagem é a Caixa Geral de Depósitos, que entre Setembro de 2018 e o mesmo período de 2019 passou a ter menos 391 pessoas (de 7812 para 7421).

Segue-se o Santander Totta, com menos 355 funcionários (de 6626 para 6271), o Novo Banco, com menos 161 trabalhadores (4862 para 4701), e o BPI, que perdeu 29 colaboradores (de 4898 para 4869).

Nas agências, é a operação do espanhol Santander em Portugal que lidera, já que entre Setembro de 2018 e o mesmo período de 2019 perdeu 118 agências (passou de 657 para 539).

Na contabilidade das reduções de balcões segue-se o BCP, com uma redução de 42 agências (568 para 526 entre setembro de 2018 e o mesmo período de 2019).

Mais abaixo ficaram o BPI (menos 14 agências, passou de 421 para 407), a Caixa Geral de Depósitos (menos 12, de 522 para 510) e o Novo Banco (menos sete, de 382 para 375)

Os cinco maiores bancos em Portugal contabilizaram lucros agregados de 983,1 milhões de euros até Setembro deste ano, uma diminuição de 405,4 milhões de euros face ao registado no mesmo período de 2018.

Os 983,1 milhões de euros conhecidos na totalidade na sexta-feira, após apresentações de resultados do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), relevam que o resultado agregado foi apenas afectado pelos prejuízos do Novo Banco (572,3 milhões de euros).

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