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Qatar investiga morte de filipino no centro de estágios da Arábia Saudita

Trabalhador caiu de uma empilhadora enquanto consertava um poste de iluminação

Situação ocorreu no parque de estacionamento do centro de treinos da Arábia Saudita
Situação ocorreu no parque de estacionamento do centro de treinos da Arábia Saudita • Foto: EPA
O Qatar está a investigar a morte de um trabalhador de nacionalidade filipina, de 40 anos, no centro de estágios da Arábia Saudita durante o Mundial'2022, anunciaram esta quinta-feira as autoridades do país anfitrião da prova.

"Se a investigação concluir que os protocolos de segurança não foram respeitados, a empresa fica sujeita a processos judiciais e pesadas sanções financeiras", afirmou o governo do Qatar em comunicado.

A notícia sobre esta morte foi avançada pelo 'The Athletic', adiantando que o trabalhador caiu de uma empilhadora enquanto consertava um poste de iluminação no parque de estacionamento do centro de treinos da Arábia Saudita.

Segundo várias fontes ouvidas pelo 'The Athletic', a vítima não usava o obrigatório cinto de segurança.

"A embaixada filipina em Doha ainda está a investigar este caso", disse à agência de notícias francesa AFP o Ministério dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, sem avançar mais detalhes.

Por seu turno, a FIFA sublinhou estar "profundamente triste com esta tragédia", garantindo que mantém contactos permanentes com as autoridades locais.

Em Doha, o comité organizador do Mundial'2022 vincou, em nota de imprensa, que não contratou o trabalhador em questão e que o acidente ocorreu "em propriedade fora de sua jurisdição".

No entanto, disse estar a acompanhar o caso "com as autoridades competentes" e em "contacto com a família" da vítima.

O Qatar tem um mecanismo de compensação para acidentes de trabalho e salários não pagos, que pagou mais de 350 milhões de dólares até agora, segundo as autoridades.

Desde que foi escolhido para a organização do Mundial2022, em dezembro de 2010, o pequeno emirado do Golfo tem sido alvo de críticas sobre as condições de trabalho e de vida de centenas de milhares de trabalhadores migrantes, sobretudo, oriundos da Ásia e da África.

Em resposta, Doha está a promover reformas sem precedentes do código do trabalho, bem recebidas pelos sindicatos, que, no entanto, pedem uma aplicação mais rigorosa da legislação.

O número total de mortes em acidentes de trabalho durante os preparativos para o Campeonato do Mundo varia de acordo com as fontes, variando de 414 mortes entre 2014 e 2020, segundo o Qatar, a vários milhares desde 2010, segundo diversas organizações não-governamentais (ONG).

Por Lusa
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