Rui Jorge, selecionador nacional sub-21, na sala de imprensa do Portimão Estádio, após a derrota por 1-2 frente ao Japão, em jogo de preparação:

[Que análise faz do jogo?]

«Não havia dúvidas em relação à qualidade do Japão, com jogadores intensos, com muita qualidade técnica. Acho que, mais uma vez, entrámos bem no jogo e, logo no primeiro minuto, podíamos ter feito um golo. Tivemos duas contrariedades [lesões] que mudaram o nosso plano de jogo.»

Estivemos a jogar um pouco em inferioridade numérica e, mal o Chico entrou, sofremos o golo. Abanámos um bocadinho, estávamos com dificuldade na pressão alta. O Japão ia criando dificuldades e torna-se mais difícil quando estamos em pressão alta. Não fomos inteligentes a baixar no campo, onde nos sentimos mais confortáveis.

Foi um jogo mais partido, o que não nos agradou, apesar de termos, nalguns momentos da primeira parte, boas jogadas com possibilidade de concretização.

Na segunda parte, foi um bocadinho diferente: conseguimos muito mais situações de golo, não conseguimos concretizar, mas fomos mais intensos também. Depois o golo, na parte final, nem me apercebi muito bem como aconteceu, mas não era o mais importante hoje.

Era bom não ter perdido, mas retiramos as outras coisas deste jogo.»

[Série de jogos sem perder foi interrompida]

«Estamos a falar de jogos particulares, de jogos que têm as suas características. Eu tinha dito ontem: nós sabíamos que íamos fazer substituições ao intervalo, independentemente da forma como o jogo estivesse a decorrer. Só as lesões foram efetivamente negativas.

Volto a dizer: não é bom perder, sabemos disso, mas interessamo-nos muito sobre a forma como abordamos o jogo e eu estou contente pela forma como abordámos o jogo na segunda parte.»

[Gravidade das lesões de Fábio Silva e Tiago Gouveia]

«Ainda não sabemos. O departamento clínico irá ainda pronunciar-se.»

[Principais notas retiradas deste estágio de preparação para o Europeu]

«Nada fugiu daquilo de que estávamos à espera. Foi importante trabalhar juntos, ter uma equipa da qualidade do Japão, percebermos que, para onde vamos, o nível é daqui para cima e temos de estar preparados. Temos de ser mais eficazes, mais inteligentes em alguns momentos do jogo e só assim conseguimos mostrar a nossa qualidade além-fronteiras.»

[Análise à Seleção A que se estreia no Mundial na quinta-feira e expetativas]

«Não faço análise nenhuma. Aproveito para desejar boa sorte e que tudo corra da forma que todos desejamos. Nessas tarefas [de análise] eu não me meto.»