“Com a batata não se brinca!”, gritou o capitão Silva Pais, director dos Serviços de Fiscalização. Vai daí, para pôr um ponto final nos preços especulativos a que tinha chegado o acompanhamento favorito dos portugueses, deu instruções às brigadas para controlarem a distribuição do produto em todo o país.
Pode dizer-se, sem medo da expressão, que Portugal estava com um problema tuberculoso, tendo em conta que um tubérculo é, segundo o dicionário, uma excrescência que aparece em qualquer parte da planta, mas principalmente na raiz. Uma batata, por exemplo.
Ora batatas!, suspiraram os portugueses em geral, gente que aprecia a sua batatinha, cozida ou frita, ou assada a murro, companhia indispensável do conduto, se não for substituída pelo sagrado pão. Papo seco, se quiserem. Quem fosse apanhado a transportar batatas sem o tal papelinho oficial sujeitava-se à apreensão de toda a carga e, até, do próprio veículo. Uma chatice, como devem calcular.
Estranhamente, a batata escasseava nos mercados. E já se sabe como a ganância é tão própria do homem como a ambição do vil metal. Quem a tinha, subia os preços de forma quase vil. As queixas apareciam aos montes nos serviços de fiscalização, com o povinho a queixar-se dos preços proibitivos com que começava a deparar. Vai daí, entra em campo o capitão Silva Pais como se fosse o Capitão América.
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