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SPAL aumenta salário mínimo para 715 euros e quer contratar mais 30 operários

Um ano depois da aprovação do seu Processo Especial de Revitalização (PER), a Sociedade de Porcelanas de Alcobaça, que emprega 260 pessoas e aumentou as vendas em 2021 para quase nove milhões de euros, “encontrou finalmente condições para reconhecer o esforço da sua equipa”.

Rui Neves ruineves@negocios.pt 26 de Janeiro de 2022 às 18:05

Foi em março do ano passado que o grupo Cup & Saucer, detido pela família Mesquita e que se apresenta como a maior fabricante de chávenas de café do mundo, garantiu a aprovação do Plano Especial de Revitalização (PER) da também sua Sociedade de Porcelanas de Alcobaça (SPAL), empresa que viu a dívida reduzida, através de perdão dos credores, de 25,6 milhões para cerca de 16 milhões de euros.

 

Mantendo os ainda atuais 260 trabalhadores, a SPAL tem vindo a recuperar a sua força produtiva e comercial, tendo fechado o ano de 2021 com uma faturação de 8,9 milhões de euros, mais 1,3 milhões do que no ano anterior, revelou ao Negócios fonte oficial da empresa.

 

As exportações geraram "cerca de 60%" das vendas, tendo como principais mercados "os Estados Unidos, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Arábia Saudita, Bélgica, República Dominicana, entre outros", detalhou a mesma responsável da SPAL, empresa que está sedeada em Valado dos Frades, concelho da Nazaré.

 

Agora, "após dois anos verdadeiramente desafiantes, a SPAL encontrou finalmente condições para reconhecer o esforço da sua equipa – medidas há muito previstas, são agora implementadas", avança a SPAL, em comunicado.

 

"Apesar de subsistirem obstáculos de vária ordem nomeadamente o agressivo aumento generalizado de custos diretamente relacionados com a sua atividade, a SPAL reconhece nos seus colaboradores o ativo mais importante e, por esse motivo, reuniu um conjunto de iniciativas que pretendem não só constituir uma justa valorização do esforço coletivo, como também um incentivo à motivação necessária para os desafios futuros", explica a empresa.

 

Nesse sentido, "a SPAL assumirá uma valorização superior ao vencimento mínimo nacional definido pelo Governo, estabelecendo em 715 euros o vencimento mínimo" na empresa, acrescentando que, "aos valores de retribuição base soma-se uma revisão igualmente feita ao valor diário do subsídio de alimentação, que passa a representar 88 euros mensais por 22 dias de trabalho - valor como sabemos, livre de deduções de impostos", lembra.

 

De resto, "com a definição e partilha de um objetivo mensal de produção e faturação, a SPAL manterá, em 2022, o prémio de produtividade estabelecido no ano passado e que inclui uma componente de assiduidade", pelo que "pretende continuar a premiar o comprometimento de todos com os objetivos da empresa", além de ir proceder a ajustes a nível organizacional e na componente de formação, que "proporcionará a todos uma maior realização profissional e melhor desempenho", afiança.

 

Considerando que "a estratégia da SPAL para 2022 passa claramente por uma aposta nos seus recursos humanos, sem os quais não seria possível cumprir os ambiciosos objetivos que tem definidos", a empresa revela que está "recetiva à contratação de cerca de 30 novos colaboradores fabris".

 

"Será indiscutivelmente o mais forte alicerce da sua estratégia de crescimento sustentável, nas novas páginas que a SPAL escreve na sua história", conclui.

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