A limitação da atividade abusiva da publicidade direcionada abre caminho a novos modelos de negócio digitais e à defesa da democracia.
A expressão "política de privacidade" aparece em quase todos os sites que visitamos; normalmente é um pedaço de burocracia que a lei impõe, de forma a mostrar que há algum respeito simbólico pela privacidade alheia. Mas a verdade é que há urgência em entender a privacidade como um princípio que precisa de ser protegido politicamente. Foi isso que o Parlamento Europeu fez esta semana - numa enorme conquista social que merece ser devidamente assinalada. O
Ato dos Serviços Digitais(sigla em inglês DSA) vem criar regulação efetiva para as plataformas, tornando-as responsáveis pelos conteúdos ilegais e banindo a utilização de publicidade direcionada. O DSA obriga também a maior transparência nos algoritmos e a transparência nos dados para investigadores credenciados, para além de abrir
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