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Grupo hoteleiro Selina fecha 2021 com faturação de 82 milhões de euros e prossegue expansão

O grupo dispõe de seis unidades hoteleiras em Portugal: Lisboa, Porto, Gerês, Ericeira, Peniche e Vila Nova de Milfontes.
  • 84 euros
21 Janeiro 2022, 19h15

O grupo hoteleiro internacional Selina prevê ter fechado o ano passado com uma faturação global de cerca de 93 milhões de dólares, cerca de 82 milhões de euros à cotação atual.

O grupo prossegue a sua expansão, tendo registado em dezembro passado o recorde de abertura de novas unidades hoteleiras, em sete países.

As novas unidades representam mais de 2.800 camas da rede Selina, incluindo aberturas de hotéis nos mercados da Austrália, Uruguai e Tailândia.

“Selina, marca hoteleira em rápido crescimento, direcionada para ‘millennials’ e jovens da Geração Z, [de pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010] acaca de anunciar o recorde mensal, no passado mês de dezembro de 2021, com a abertura de seis novos destinos na sua rede, bem como o lançamento de mais seis unidades, representando assim o mês de maior volume de aberturas na história da empresa, com um ritmo de três inaugurações por semana. As novas unidades totalizam mais de 2.800 camas na rede global de unidades Selina, direcionadas, maioritariamente, a trabalhadores remotos e nómadas digitais, contribuindo para a expansão global da marca e assinalando a sua entrada em mercados do Uruguai, Austrália e Tailândia. Das 12 unidades, quatro estão situadas em Israel, três no Brasil, e as restantes distribuídas pelo Panamá, Argentina, Uruguai, Austrália e Tailândia”, destaca um comunicado do grupo hoteleiro.

O mesmo documento assinala que “a rede Selina registou uma aceleração das suas vendas, ao longo do ano fiscal de 2021, o que levou a um quarto trimestre excecionalmente forte”.

“Esse resultando levou a empresa a estimar receitas acima dos 93 milhões de dólares, previsto para 2021. O passado mês de dezembro tornou-se no mais ativo da história da empresa, culminando com as comemorações de Ano Novo em 18 países de quatro continentes (…)”, adianta o referido comunicado.

Rafael Museri, CEO da Selina, considera que o “forte desempenho em dezembro é a prova da nossa localização estratégica, conceção e ativação das unidades, que atraem tanto os habitantes e viajantes locais, como os visitantes internacionais”.

“Isto permitiu-nos continuar a crescer numa altura em que as viagens foram substancialmente reduzidas. Simplificando, os nossos hotéis estão em locais que todos querem visitar, e são ativados com os eventos, restaurantes e outra programação interessante que assegura uma forte atividade durante as épocas altas e baixas para as viagens internacionais. Estamos também em sintonia com as necessidades dos viajantes ‘millennials’ e da geração Z, continuando a concentrar-nos na implementação de novos produtos – como ‘co-living’ e outros produtos de viagem flexíveis – que proporcionam experiências que este segmento está a procurar. Acreditamos que este impulso conduzirá a um crescimento contínuo ao longo de 2022, impulsionado pela infraestrutura tecnológica, a envolvência da marca e um autêntico sentido de comunidade global”, acredita o mesmo responsável.

A cadeia hoteleira assinala ainda que, “com estas novas aberturas, a plataforma hoteleira da Selina viu crescer as suas unidades para 144 nos cinco continentes, incluindo América do Norte e do Sul, Europa, Médio Oriente e Ásia Pacífico, estando 90 delas abertas e em funcionamento”.

“Este crescimento está a ser impulsionado pelo significativo desajuste entre a procura e a oferta de alojamentos a preços atrativos que servem o mercado Millennial e Gen Z – um segmento importante e em rápido crescimento que se estima gastar aproximadamente 350 mil milhões de dólares por ano [mais de 308 mil milhões de euros à cotação atual], em viagens. A rede Selina espera continuar a beneficiar do aumento do trabalho remoto e da prioridade dada, atualmente, às áreas da saúde, bem-estar e a valorização das experiências entre os viajantes ‘millennials’ e da geração Z”, adianta o referido comunicado.

Os responsáveis da Selina sublinham que “a empresa aproveita a sua tecnologia para identificar e renovar unidades hoteleiras com baixo rendimento, em parceria com proprietários imobiliários locais, que assumem 90% dos custos de conversão, e com artesãos que integram a influência cultural de cada local, de forma a criar destinos que combinam o conforto e o estilo de um hotel ‘boutique’, com as instalações de um ‘coworking’ e as experiências sociais de um retiro ou festival”.

“Isso conduz a aumentos significativos das receitas destes espaços, comparativamente às operações anteriores de cada propriedade. A rede Selina, com a sua tecnologia consegue obter nas suas propriedades recém-abertas, um processo rentável que elimina a necessidade de intermediários. As atmosferas vibrantes, únicas e autênticas que os destinos Selina cultivam, permitem aos viajantes construir ligações significativas e 66% dos hóspedes, em média, relatam ter encontrado um novo amigo durante a sua estadia”, garantem os responsáveis do Grupo Selina.

Fundada em 2015, cada propriedade Selina é projetada em parceria com artistas, criadores e ‘tastemakers’ locais, dando uma nova vida a empreendimentos já existentes em locais interessantes à volta do mundo – de cidades urbanas a praias desertas e até selvas.

O portefólio da Selina inclui 134 propriedades ao longo de 23 países. O Grupo Selina pertence à BOA Acquisition Corp., uma empresa ‘cheque em branco’, constituída com a finalidade de realizar uma fusão, transação na bolsa de valores, aquisição de ativos, compra de ações, reorganização ou combinação de negócios com uma ou mais empresas.

A BOA Acquisition Corp. é liderada pelo presidente e CEO, Brian D. Friedman, e pelo Chief Financial Officer (CFO), Benjamin A. Friedman.

 

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