Novak Djokovic assumiu a derrota no US Open de 2021 de forma natural, naquela que foi a final menos conseguida da carreira não só pelos números do desaire com o russo Daniil Medvedev mas sobretudo pelos erros não forçados em catadupa que impediram de somar o 21.º Grand Slam. No entanto, e naquela que foi uma das primeiras declarações após a surpresa, deixou uma promessa: “Vou voltar”. E o voltar não estava apenas a referir-se ao torneio de Nova Iorque mas sim ao que estava há muito na sua cabeça – tornar-se o jogador com mais Majors, à frente de Roger Federer e Rafa Nadal. Podia ser mas terá de esperar.

No final de uma novela de mais de uma semana onde chegou a estar detido duas vezes mas pelo meio teve possibilidade de treinar diariamente na Rod Laver Arena, o sérvio viu os três juízes do Tribunal Federal (cada um em sua cidade, entre Sidney, Adelaide e Melbourne) decidirem por unanimidade contra o recurso que tinha sido apresentado após a revogação do visto pelo ministro da Imigração, Alex Hawke. Ou seja, e em termos práticos, com essa decisão o jogador não poderá permanecer no país e jogar o Open da Austrália, o primeiro Grand Slam da época, faltando ainda saber quando irá deixar a cidade de Melbourne.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR