Costuma vir a Portugal?
Já tinha estado umas quantas vezes por aqui, conheço o Algarve, Comporta e Lisboa. Lisboa parece-me sempre uma cidade fantástica, então estou encantado de voltar a estar aqui.
Acha que torneios de jovens como este em que estamos são fundamentais para ajudar ao desenvolvimento do ténis em Portugal?
Este torneio parece-me especial, com uma organização muito boa. Este apoio ao ténis e às jovens promessas ajuda, certamente, ao desenvolvimento do ténis em Portugal e ajuda as crianças, que lembrar-se-ão destas experiências durante muitos anos.
Estamos num torneio de jovens e o Toni é diretor da Rafa Nadal Academy. A formação de atletas é, hoje, a sua principal área de interesse?
Sempre me interessou mais a formação do que trabalhar com adultos. Desfrutei mais de treinar o Rafa quando ele era uma criança do que quando ganhava Roland Garros. O que uma pessoa mais gosta é de se sentir útil e julgo que um treinador é mais útil na formação, porque ela é fundamental para ter um bom desenvolvimento posterior e foi isso que tentei fazer com o Rafael: criar uma base sólida para que ele pudesse explorar ao máximo as suas capacidades.
Fala muito de como a tecnologia e um certo conjunto de facilidades que as novas gerações têm na vida prática podem tirar-lhes capacidade de resistência.
Tudo o que facilita, debilita. No momento da formação, o que é bom para um profissional nem sempre é bom para um rapaz em formação. Eu tentei preparar o meu sobrinho para a dificuldade, tentando que as coisas não fossem demasiado fáceis para ele.