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Opinião

Não vacino as minhas filhas contra a covid, porque acredito na ciência e nos factos

Argumentar que vacinar as crianças é fundamental para pararmos a transmissão do vírus é uma falácia que nega a própria ciência da vacina. Vacinar crianças contra a covid é só mais um placebo para acalmar a paranoia. Lamento, mas não vão fazer placebos com os corpos das minhas filhas

Ponto número um: sempre critiquei e continuarei a criticar a tribo antivacinas, uma moda obscurantista de uma Era, a nossa, que adora o obscurantismo apesar de ter a informação à distância de um clique.

Ponto número dois: vacino as minhas filhas contra tudo, vacino além das ‘obrigatórias’, porque acredito na ciência, porque já tive uma filha na UCI pediátrica com um vírus respiratório, que, ao contrário da covid, é capaz de matar crianças: o VSR (que, já agora, está a subir em flecha graças às medidas anticovid).

Ponto número três: os meus pais estão vacinados contra a covid, não admitiria outra coisa; eu estou vacinado, já não sou um gaiato.

Ponto número quatro: o respeito pela ciência e pelos factos que suportam os pontos anteriores levam-me a dizer uma coisa muito simples – não é preciso vacinar crianças contra a covid, é até um risco desnecessário; risco, esse, que é uma cedência, mais uma, ao medo que se julga dono da responsabilidade cívica.

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