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João Pedro Sousa e o dérbi com o FC Porto: «Queremos disputá-lo com essa intensidade e emoção»

Técnico axadrezado prevê um jogo difícil, mas importante para o crescimento dos seus jogadores

• Foto: Jose Reis/movephoto
O técnico do Boavista, João Pedro Sousa, fez esta quinta-feira a antevisão ao duelo de sábado frente ao FC Porto, no Estádio do Dragão, antevendo um jogo complicado e "carregado de emoção e sensações diferentes".

Perspetivas para o jogo?

É Jogo especial para nós. Um dérbi sempre carregado de emoção e sensações diferentes. Alguns jogadores vão sentir isso pela primeira vez e isso é bom para o nosso crescimento, os jogadores são o futuro a curto prazo do Boavista e das suas conquistas. Vai ser um jogo complicado, mas queremos disputá-lo com essa intensidade e emoção, sabendo que é muito importante para o clube, para os adeptos e, se assim é, também importante para nós.

Boa altura para defrontar o FC Porto?

A sensação é precisamente a contrária. Vamos encontrar um FC Porto muito forte, que vem de um resultado negativo, não me recordo de dois resultados negativos do FC Porto, mesmo juntando todas as competições. Tenho ideia que a última derrota do FC Porto para o campeonato foi há mais de um ano. Gostávamos de ser nós a causar esse dano ao FC Porto, vamos tentar fazê-lo, mas temos de ser uma equipa muito competente, concentrada, com níveis de agressividade muito altos e a nível tático perfeitos, se quisermos defrontar uma equipa com a capacidade do nosso adversário.

Como chega o Boavista ao jogo?

Perdemos apenas um dos últimos seis jogos, mas para nós isso já foi muito. Queremos regressar às vitórias. Temos de o preparar dessa forma apesar de não ser o jogo ideal. Não adianta falar nas dificuldades, não quero voltar a tocar no assunto. As dificuldades vão ser diárias e vão durar até ao fim da época. Queremos evoluir no nosso jogo, temos muito para evoluir, temos noção disso, queremos apresentar futebol melhor, mais dinâmico e mais agressivo para chegarmos às vitórias mais vezes.

Satisfeito com atual classificação?

Se olharmos para as dificuldades no início da época, na construção do plantel, no ataque ao mercado e depois as dificuldades que tivemos ao nível da preparação dos jogadores que chegaram mais tarde, na segunda semana de setembro, e que por isso sistematicamente apresentam problemas ao nível físico. Estou satisfeito com a classificação, com a pontuação, mas não estou satisfeito com a forma como estamos a competir. Já tentamos algumas variantes, sempre condicionadas pela construção de um onze algo tardia e pelos problemas físicos que vão surgindo, mas não nos queremos refugiar nisso. Estou muito contente com os jogadores. Resultados, de uma forma geral, positivos, mas queremos ganhar mais vezes.

Empate na época passada:

Não gostamos de olhar para trás, tenha sido uma vitória ou uma derrota contra qualquer adversário. São contextos diferentes, jogos diferentes, equipas diferentes. Seria positivo repetir o resultado, mas não entramos no campo, seja no próximo jogo ou noutro qualquer, a pensar que vamos empatar que o empate é um resultado positivo para nós. Em determinados campos, a probabilidade de ganhar é menor ou maior, mas isso não nos retira ambição para vencer todos os jogos.

Estratégia:

Jogando num estádio tão difícil, contra uma equipa tão forte como o FC Porto, temos que ter a consciência de que ou conseguimos com competência técnica, tática e emocional controlar a pressão da equipa adversária, se tivermos capacidade de ter bola em zona em que possamos desorganizar o adversário, em vários momentos do jogo, vamos sofrer muito e se começarmos a sofrer demasiado a probabilidade de sofrermos golo é elevada. Parece fácil no plano teórico, mas não o é quando temos uma equipa tão forte pela frente. A estratégia passa por ter capacidade de ter bola e desorganizar o FC Porto e a sua pressão. Se conseguirmos fazer isso em zonas longe da nossa baliza, seria o ideal.

Impacto das lesões na estabilização de um onze:

Sobre a nossa forma de jogar e o próprio sistema, tivemos de alterar consoante os jogadores disponíveis. No primeiro jogo da Liga só tínhamos 14 jogadores disponíveis na ficha de jogo e isso condicionou-nos de uma forma muito grande.  Durante o campeonato, foram chegando jogadores novos, que são importantes para a nossa forma de jogar, mas a própria capacidade do jogador que chega mais tarde, a nível técnico, tático e emocional, é diferente de um jogador que está na preparação em julho. Daí estas dificuldades de adaptação ao trabalho, à competição e o nosso trabalho, da equipa técnica, é encurtar esse período no treino.

Onze do FC Porto:

Será sempre um onze forte porque é um plantel recheado de jogadores de qualidade.

Regresso de Sauer:

O Gustavo é um jogador importante para nós. Tem sido titular, tem feito golos, que nos permite variar a forma de jogar, tanto pode jogar na zona central mais perto da baliza adversária ou por fora, portanto é uma opção muito interessante para nós.
Por Marques dos Santos
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