Boeing diminui prejuízo até setembro com regresso à atividade do setor da aviação
A recuperação do setor fez com que a gigante da aeronáutica reduzisse as perdas para os 126 milhões de dólares face a 3,5 mil milhões no ano passado
A recuperação do setor fez com que a gigante da aeronáutica reduzisse as perdas para os 126 milhões de dólares face a 3,5 mil milhões no ano passado
Jornalista
A Boeing apresentou um prejuízo de 126 milhões de dólares (cerca de 109 milhões de euros) entre janeiro e setembro, face a perdas de 3,5 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros) no período homólogo, segundo comunicado da construtora aeronáutica aos mercados divulgado esta quarta-feira.
O segmento de aviação comercial foi o que deu um maior contributo para a melhoria dos resultados no período em questão, com o regresso das companhias aéreas à atividade e a prepararem as suas estruturas para o pós-pandemia - como provam, por exemplo, as encomendas recentes da United Airlines e da Ryanair.
Nos primeiros nove meses de 2021, a Boeing entregou aos seus clientes 241 aviões comerciais face a apenas 98 no mesmo período de 2020. As receitas subiram 29% neste segmento para os 14,74 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros) face a 11,43 mil milhões de dólares (9,85 mil milhões de euros).
As áreas de Defesa, Espaço e Segurança, e de Serviços Globais viram as vendas crescer 6% e 2%, respetivamente, para os 20,68 mil milhões de dólares (17,82 mil milhões de euros) e 12,04 mil milhões de dólares (10,38 mil milhões de euros).
"A procura no mercado comercial continua a ganhar tracção com a distribuição alargada de vacinas e com o início da abertura dos protocolos fronteiriços. À frente, a capacidade nas cadeias de abastecimento e o comércio global serão os fatores-chave da nossa indústria e da recuperação da economia no seu todo", segundo David Calhoun, presidente executivo da Boeing, citado no comunicado.
Em setembro, o vice-presidente comercial da Boeing, Darren Hulst, disse que o setor da aviação só retomaria os níveis de tráfego de 2019 pelo início de 2024.
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