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A revolta de Fernando Alonso contra Räikkönen: “Três manobras iguais, dois julgamentos diferentes. Não vale a pena ir à FIA”

No GP dos EUA houve dois antigos campeões do mundo de Fórmula 1 envolvidos em polémica. Alonso queixa-se do comportamento de Räikkönen depois de uma ultrapassagem e lembra a sua situação em Sochi, na Rússia, duramente criticada e punida pela Federação Internacional Automóvel (FIA)

Tribuna Expresso

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Nos Estados Unidos, Fernando Alonso não teve uma boa corrida. A rotura da asa traseira levou-o às boxes e ao abandono da prova, arruinando-lhe a ambição de chegar aos pontos. Antes disso, já o espanhol tinha reclamado várias vezes com Kimi Räikkönen porque o finlandês não lhe devolveu a posição após uma ultrapassagem por fora.

Ao portal "Dazn", o asturiano ironizou: “Foi uma pena, podíamos ter estado na luta pelos pontos, com o deslize de Räikkönen talvez tivéssemos chegado ao décimo lugar, mas pronto, fica para a próxima”.

“Não vale a pena ir à FIA,” considerou Alonso. “Viemos à América dar-lhes um bom espetáculo para apresentar a Fórmula 1 neste país e penso que (…) não demos uma boa imagem,” disse o bicampeão do mundo, acrescentando: “Penso que o Kimi me ultrapassou por fora na curva um, eu passei Giovinazzi por fora e tive de devolver a posição. O Antonio [Giovinazzi] passou-me por fora e teve de devolver a posição. Três manobras iguais, dois julgamentos diferentes”.

Alonso espera que na próxima prova, no México, haja perguntas sobre o incidente. “Porque eu tive um problema semelhante em Sochi e houve um drama na Turquia,” explica o espanhol.

Sobre a possibilidade de haver um critério único que ajude a resolver estas situações, Alonso mostra-se pouco otimista: “Não acredito que se unifique o critério. Este desporto é assim, para o bem e para o mal. Gostamos dele por ser desta forma, mas sabemos que não vai ser sempre justo para todos”.