Sociedade

"Queixumes" e "frenesim mediático". Secretário de Estado reage às críticas de diretor do DCIAP

"Queixumes" e "frenesim mediático". Secretário de Estado reage às críticas de diretor do DCIAP
FOTO TIAGO MIRANDA

Mário Belo Morgado recorreu ao Facebook para dizer que as críticas de Albano Pinto estão "em linha com os habituais queixumes de setores sindicais" e vai mais longe

"Queixumes" e "frenesim mediático". Secretário de Estado reage às críticas de diretor do DCIAP

Rui Gustavo

Jornalista

O juiz Mário Belo Morgado usou as redes sociais para reagir, criticamente, às declarações do procurador Albano Pinto que acusou o Governo de não investir o suficiente no DCIAP e no combate à corrupção. Para o secretário de Estado da Justiça, as declarações do diretor do DCIAP estão "em linha com os habituais queixumes de setores sindicais e de responsáveis por estruturas redundantes que consomem muitos recursos e produzem insuficientemente".

Albano Pinto queixou-se de o Governo só ter destinado um dos 270 milhões da bazuca europeia para a justiça ao DCIAP e lamentou ter falta de peritos informáticos e financeiros". Mário Morgado diz que não discute que "é necessário agilizar e melhorar o acesso das estruturas de investigação criminal aos vários tipos de perícias", mas argumenta que a lei portuguesa "não prevê um modelo de MP megalómano e hipertrofiado, a desempenhar as funções que cabem aos órgãos de polícia criminal".

Ou seja, para o governante, os meios para investigar têm de ser disponibilizados à polícia e não ao Ministério Público. "É isto, e apenas isto, que está em jogo e subjacente ao permanente frenesim mediático de certas figuras".

Contactado pelo Expresso, Mário Morgado não quis acrescentar nada ao que escreveu no Facebook.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RGustavo@expresso.impresa.pt

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