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A polémica proibição de calções curtos, minissaias e decotes numa escola da Amadora

Diretora da escola da Amadora garante que o regulamento interno vai ser revisto.

A polémica proibição de calções curtos, minissaias e decotes numa escola da Amadora
Instagram @soniatavaresofficial

Um aviso sobre a roupa dos alunos esteve afixado à porta de uma escola do Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes, na Amadora. Entretanto, foi retirado após queixas de encarregados de educação. À SIC, a direção diz que o regulamento vai ser revisto.

O aviso estabelecia que os alunos deviam usar roupa que "evite expor partes do corpo" e que possa "atentar contra o pudor público". Por exemplo, eram proibidos decotes, calças descaídas, calções curtos e minissaias.

Questionado pela SIC, o Ministério da Educação esclarece que as escolas têm autonomia para impor um código de conduta.

A diretora do agrupamento garante, em entrevista à SIC, que a norma é de 2012, anterior à atual direção, e que o regulamento interno vai ser revisto. Adianta ainda que os alunos não são impedidos de entrar na escola, mas que os rapazes com calças descaídas serão chamados à atenção.

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Código de conduta: "Vejo com bons olhos"

A SIC falou esta sexta-feira com uma encarregada de educação a favor das regras de vestuário na escola.

"Vejo com bons olhos e nada de forma castradora ou limitativa", disse.

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Escolas têm autonomia para decidir regulamento interno

O vice-presidente da Associação Nacional de Agrupamentos de Escolas Públicas explica que as escolas têm autonomia para decidir o regulamento interno.

David Sousa acrescenta que esta norma deverá ser consensual, uma vez que foi decidida em comunidade escolar.

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