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Marcelo: “Se houver um agravamento que exigir tomada de medidas serão tomadas”

O Presidente da República disse esta quinta-feira que a evolução da pandemia continuará a ser acompanhada e admitiu que se houver “um agravamento” as restrições serão novamente impostas.
16 Setembro 2021, 18h35

O Presidente da República disse esta quinta-feira que a reunião no Infarmed com os especialistas representou o “fechar de uma página” mas considerou que as conclusões não significam a “conclusão do processo”, porque a evolução da pandemia continuará a ser acompanhada.

“Os portugueses foram percebendo o que era fundamental que fizessem e aderiram. Não estivemos com uma pistola atrás a obrigá-los. Mesmo o confinamento, quando extremo, não era vinculativo e as pessoas aceitaram-no como tal, em consciência, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em conferência de imprensa depois do encontro que envolveu governantes, deputados e epidemiologistas.

“Desde logo que houver circunstâncias que obriguem à imposição de restrições as restrições serão impostas. Vai haver uma monitorização permanente da situação. Se houver um agravamento que exigir tomada de medidas serão tomadas”, advertiu o chefe de Estado.

O Presidente admitiu que os calcanhares de Aquiles são sobretudo o início do ano letivo, o Natal, o fim do ano e o aparecimento de novas variantes do vírus, para os quais será feita uma examinação passo a passo. “Continua a haver internados, doentes em cuidados intensivos e mortes”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa.

Na reunião no Infarmed, a Direção-Geral de Saúde (DGS) pôs três cenários pandémicos em cima da mesa: um primeiro, mais simples, em que Portugal não tem de lidar com a preocupação uma nova mutação e a imunidade dure três anos, um segundo que desce esse timing para um ano e um terceiro cenário, mais grave, em que o país tem de enfrentar uma nova variante e o aumento da taxa de mortalidade.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 1.062 casos confirmados de Covid-19 e seis mortes associadas à doença, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado ao início da tarde pela DGS. Desde o início da  pandemia no país, o total de infetados pelo vírus SARS-CoV-2 é de 1.059.409 e o número oficial de vítimas mortais ultrapassa as 17 mil (17.888 óbitos).

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