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Sindicatos avançam com greve contra os 210 despedimentos que o Santander Totta vai anunciar

Os sindicatos dos bancários do Santander Totta avançam para greve já no próximo dia 1 de outubro. Em conjunto anunciam que vão convocar uma greve conjunta e em simultâneo no BCP e no Santander Totta para o mesmo dia.
  • Cristina Bernardo
16 Setembro 2021, 19h06

O Banco Santander Totta vai anunciar esta sexta-feira à Comissão de Trabalhadores 210 despedimentos unilaterais, revelaram os sindicatos dos bancários que estiveram hoje reunidos com a administração executiva do Banco Santander Totta. Os sindicatos vão avançar com a greve no dia 1 de outubro.

O Mais Sindicato, SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro, Sindicato dos Bancários do Centro (afetos à UGT), Sintaf (ligado à CGTP), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e Sindicato Independente da Banca (independentes), em comunicado conjunto, dizem que “face à posição hoje assumida pela administração do Banco Santander Totta (BST) quanto ao despedimento coletivo, em tudo semelhante à do BCP, os seis Sindicatos dos Bancários decidiram convocar uma greve simultânea nos dois bancos”.

Na sequência da reunião desta quinta-feira entre os seis Sindicatos – SBN, SIB, SBC, SinTAF, SNQTB e Mais Sindicato – com a Comissão Executiva do Banco Santander Totta, “que mais uma vez demonstrou uma total insensibilidade perante trabalhadores que durante anos deram o seu melhor à instituição e mantendo-se irredutível em avançar com o despedimento coletivo de cerca de 210 bancários, não resta outra opção a estes Sindicatos que não seja a greve”, lê-se no comunicado.

“Apesar de tudo terem feito para evitar este desenlace, nunca se furtando ao diálogo e à negociação, apresentando soluções alternativas em cada momento, tanto no BCP como no BST, não foi possível vencer a intransigência das administrações – e mesmo depois de terem já reduzido cerca de dois mil postos de trabalho”, apontam ainda as estruturas sindicais.

“A partir de agora a lei estabelece que são as comissões de trabalhadores quem tem competência legal atribuída para participar na fase atual do processo, devendo todas as questões ser-lhes dirigidas”, explicam ainda os sindicatos.

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