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Patrícia Mamona: «Tenho de pensar em criar um museu caseiro...»

Triplista conseguiu superar a barreira dos 15 metros, mas não quer ficar por aqui

Finalmente já com a medalha de prata na sua posse, Patrícia Mamona assumiu que as últimas horas não foram fáceis por conta da euforia e falta de descanso, mas assume que agora vive mesmo a realidade de ser uma medalhada olímpica e que isso faz valer a pena. À RTP, a vicecampeã olímpica olha já para a frente e até diz que é capaz de fazer bem melhor do que os já incríveis 15,01 metros de hoje.

"E foi. Fechei os olhos durante duas horas, porque estavam mesmo pesados, mas o meu coração continuava a bater muito forte e quando acordei... já estava acordada. E agora, parece que já está a assentar, é realidade, tenho a medalha aqui. É pesada, é um sentimento de que valeu a pena todo o trabalho, toda a dedicação, toda a motivação... E é confiante que ainda dá para mais. Sinceramente acho que ainda dá para mais e estou a pensar já no futuro. Quero ter mais sensações muito parecidas com estas. Mas para já vou desfrutar do momento e muito obrigada a todos os portugueses. Até me sinto mal porque não consigo responder a todos, é muito complicado", disse.

E tem já a triplista noção daquilo que fez? "Cada vez mais, mas acima de tudo a mensagem importante é inspirar as próximas gerações, porque eles é que são o futuro e dar continuidade à essência do desporto. Porque é isto, trabalhar e vir a estes palcos mostrar o que somos capazes. Fomos muito felizes nesta competição do triplo"

Mamona assume que ainda não viu os saltos, com exceção do que lhe deu a prata e revela que ao olhar para aquela marca tem a certeza de que pode fazer bem melhor. "Só vi mesmo o dos 15,01. Fazer parte do clube dos 15 metros, quase de elite, fiquei muito contente. Mas saber que fez 12 centímetros na tábua tive de garantir que eram mesmo 15 metros... Vou desfrutar e tentar com mais calma ver os outros saltos. A competição foi boa. Vi os resultados, em três saltos fiz recorde nacional, o que mostra consistência, quando isso sucede é porque há possibilidade para saltar ainda mais".

A finalizar, Mamona revelou que não vai largar a medalha, pelo menos nos próximos tempos. "Vai estar comigo, porque de vez em quando com a emoção esqeucemos nos avisões. Vou fazer questão de a ter sempre comigo ao peito. Depois vou ter de arranjar um sítio especial, ao lado da minha medalha dos Europeus. Cada vez mais estou a pensar que tenho de criar um museu caseiro para guardar estas coisas, que são muito importantes na minha vida, porque isto é a minha vida."
Por Fábio Lima
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