A Direção Geral da Saúde decidiu não recomendar a vacinação dos jovens entre os 12 e os 15 anos. Os peritos dizem que há efeitos secundários por estudar e preferem ser prudentes. Consideram que a vacina apenas deve ser dada a crianças com doenças que agravem os efeitos da covid.
Têm explicado aos mais jovens a importância da vacinação contra a covid.
Para já, só vale a pena abordarem os maiores de 18 - que já podem agendar a vacina - e também quem tem mais de 16 anos - que começa a ser vacinado no dia 14 de agosto. Os que têm entre 12 e 15 anos ficam, para já, de fora.
Decisão tomada depois de se terem verificado, em jovens, efeitos secundários, aparentemente ligados à vacina.
Graça Freitas diz que a EMA encontrou jovens que desenvolveram miocardite e pericardite. Uma inflamação no coração que, apesar de rara e ligeira, levou a DGS a rejeitar, para já, a vacina para quem tem entre 12 e 15 anos.
Um parecer que vale para o continente, mas não para a Madeira, onde esta faixa etária começa a ser vacinada este sábado. No continente, os jovens entre os 12 e os 15 anos só podem ser vacinados se tiverem doenças que o tornem de risco em caso de infeção por covid.
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A task force tinha tudo preparado para vacinar antes do arranque do ano letivo. As reservas de vacinas atingiram mínimos e há mais de 1 milhão, vindas de outros países, a caminho de Portugal.
A DGS diz que muitos dos 410 mil adolescentes entre os 12 e os 15 anos já estiveram infetados e, por isso, ainda terão imunidade.
Apesar de não ser recomendada a vacinação, os maiores de 12 têm de fazer teste no acesso a restaurantes, hotéis e eventos.