Os profissionais dos centros de saúde afirmam que, há meses, as tarefas que lhes são pedidas por causa da pandemia os impedem de atender os respetivos doentes não-covid.
De acordo com o alerta, há doentes a ficar para trás no que respeita aos cuidados de saúde primários. Afirmam sofrer com o excesso de tarefas que inclui muitos fins de semana e feriados e de a voz dos trabalhadores da saúde ser ignorada por quem tem o poder de decisão.
No documento, os médicos de família afiram estar exaustos com a situação. Um dos signatários do documento é o médico Paulo Santos. O também professor na universidade do Porto afirma que existem outras formas de garantir o atendimento emergencial para as vítimas de covid-19, sem abandonar os outros utentes, que continuam a precisar de acompanhamento contínuo.