Portugal está prestes a ter os primeiros intensivistas formados de raiz. São 27 médicos que estão a terminar o internato de medicina intensiva. Vão reforçar o Serviço Nacional de Saúde numa especialidade com escassez de recursos humanos e que ganhou enorme visibilidade com a pandemia de covid-19.
As unidades com doentes críticos passaram a estar no centro das atenções quando estiveram à beira do limite, com falta de meios e de recursos humanos. Em Portugal a especialidade de medicina intensiva só foi reconhecida em 2015.
Até essa data, os médicos faziam um longo percurso até se tornarem intensivistas. Com a criação do internato em medicina intensiva acelerou-se o processo.
Os primeiros 27 intensivistas formados de raiz estão agora a terminar os cinco anos de formação específica.