Farmacêutica, com 45 anos, Ema Paulino é a primeira mulher a candidatar-se à Associação Nacional das Farmácias (ANF), no final do mês. Em entrevista ao Expresso, revela que o grupo tem uma dívida de 440 milhões de euros, "uma situação financeira limite, sem precedentes".
Reclama ao Estado o pagamento dos serviços, como a vacinação contra a gripe e a entrega de medicamentos hospitalares durante a atual pandemia, e o acesso à ficha clínica dos utentes em nome da segurança.
Porquê concorrer à Associação Nacional das Farmácias (ANF)?
Houve uma confluência de fatores. Estar envolvida na Ordem dos Farmacêuticos e, talvez mais importante, a constatação de que a ANF é uma organização muito importante para o sector das farmácias comunitárias e que se encontra num momento em que é necessária uma redefinição do seu modelo de gestão, tanto associativo como empresarial. As contas dos últimos anos levam à necessidade de ativar um plano financeiro, com uma reestruturação da dívida que vai condicionar a vida da ANF nos próximos anos.
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