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Coronavírus

Covid-19. Há mesmo risco de que isto nunca acabe? “Todas as pandemias têm um fim”, mas “o vírus não vai desaparecer” (e isso pode ser bom)

Covid-19. Há mesmo risco de que isto nunca acabe? “Todas as pandemias têm um fim”, mas “o vírus não vai desaparecer” (e isso pode ser bom)
Tiago Miranda

Há um ano que a covid-19 chegou a Portugal e a incerteza ainda permanece bem instalada. A pandemia vai ter fim? O SARS-CoV-2 estará, para sempre, no meio de nós? Quando deixa de matar, o vírus torna-nos mais fortes? Podem as vacinas ser o mais importante salto no caminho de regresso para o velho normal? As novas variantes podem perpetuar o combate a um inimigo invisível? Estas e outras perguntas respondidas, ao Expresso, pelo virologista Pedro Simas e pelo imunologista Luís Delgado

Um ano passou desde que o primeiro caso de covid-19 foi confirmado em Portugal. Desde então, 805.647 pessoas foram infetadas em território nacional, onde o vírus ceifou 16.389 vidas, ao longo de três vagas que deixaram a população entrincheirada durante dois confinamentos gerais, a resistir num tempo suspenso e num quotidiano quase anulado entre quatro paredes a um cerco imposto por estados de emergência decretados em catadupa. Se o que sabemos é apavorante, aquilo que ainda desconhecemos deixa-nos igualmente em sobressalto.

Enquanto a saúde mental e a paciência definham, um medo generalizado alimenta-se da incerteza e torna-se mais robusto, o mesmo que a própria ministra da Saúde partilhou durante uma entrevista. “Tenho, como todos nós, o receio de que isto nunca acabe”, confessou Marta Temido. Irá a pandemia ter fim? As variantes podem perpetuar a ameaça? O que vai acontecer ao vírus? Continuará no meio de nós? Poderá a circulação do vírus vir a proteger-nos da covid-19? Chegará o dia em que as restrições atípicas do “novo normal” vão cair? E será a humanidade capaz de aprender a conviver pacificamente com o inimigo que infligiu o maior trauma coletivo desde a Segunda Guerra Mundial? As dúvidas são muitas e o Expresso foi ouvir especialistas para colher respostas.

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