Presidenciais 2021

"Ninguem atua de forma violenta em meu nome". Ana Gomes demarca-se e condena a ataque a Ventura

"Ninguem atua de forma violenta em meu nome". Ana Gomes demarca-se e condena a ataque a Ventura
Ana Baiao

A candidata demarcou.se dos incidentes de Setúbal e afirma-se "contra qualquer tipo de protesto violento contra qualquer candidato". Ana Gomes disse ainda "compreender" o reforço das medidas de confinamento. É preciso travar "a progressão assustadora" dos contágios", afirma, garantindo que não vai suspender a campanha

"Ninguem atua de forma violenta em meu nome". Ana Gomes demarca-se e condena a ataque a Ventura

Ana Baião

Fotojornalista

Primeiro, no tweeter e depois em declarações aos jornalistas, Ana Gomes condenou os incidentes ocorridos, esta tarde em Setúbal, que levaram a política a intervir contra manifestantes que atacaram a comitiva de André Ventura. O facto de algumas imagens divulgadas nas redes sociais mostrarem cartazes da candidata independente motivaram uma demarcaão clara.

"Nao tenho rigorosamente nada a ver com isso", afirmou Ana Gomes, para quem "ninguem atua de forma violenta em meu nome". "Em nenhum campo é tolerável violência" e em democracia as diferenças combatem-se "com diálogo e pelo voto", afirmou.

O dia de campanha eleitoral ficou ainda marcado pelo anúncio do encerramento de todos os estabelecimentos de ensino, que será acompanhado de medidas de agravamento do estado de emergência. "Compreendo que o Governo as tenha decretado", assume a candidata, para quem "a progressão assustadora" dos contágios exige um rápito "achatamento da curva epidemiológica " para aliviar a "pressão sobre os serviços de saude".

Confrontada com a possibilidade de uma suspenão da campanha, Ana Gomes recusou a hipótese. A situação pandémica "não me parece que tenha implicações para a minha candidatura", que prossegue amanhã, em Viana do Castelo com um encontro numa associação de apoio aos sem abrigo e duas visitas a esquadras da GNR e PSP. A deslocação a uma escola foi, naturalmente, cancelada

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ABaiao@expresso.impresa.pt

Comentários

Subscreva e junte-se ao novo fórum de comentários

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas