O presidente dos EUA está sem febre desde sexta-feira e não tem qualquer dificuldade respiratória, estando o seu estado de saúde a melhorar, garantiu este domingo um dos médicos que o acompanha, Sean Conley, em mais um briefing à porta do hospital Walter Reed.
As perspetivas de evolução são otimistas e outro dos médicos da equipa que acompanha Donald Trump desde a sua hospitalização, na sexta-feira, disse mesmo que era possível o presidente ter alta já amanhã, segunda-feira.
Citado pelo jornal The Guardian, Brian Garabaldi descreveu assim o estado de saúde do presidente norte-americano: "Ele tem estado sempre ativo. Se continuar a sentir-se e a estar como está hoje, é possível que tenha alta já amanhã e que possa regressar à Casa Branca, onde poderá continuar o tratamento".
Sobre a necessidade de receber oxigénio suplementar, Sean Conley admitiu este domingo que o presidente teve, de facto, necessidade dessa ajuda na sexta-feira. "Durante este período, o Presidente sofreu dois episódios de queda dos níveis de oxigénio e precisou de receber oxigénio suplementar durante uma hora, enquanto esteve na Casa Branca."
No briefing de sábado, o chefe da equipa médica nunca tinha admitido esta situação.
Outra das informações dadas, prende-se com o tratamento que está ser usado com Donald Trump. Além de um coktail de anticorpos e do antiviral Remdisivir, também recebeu sábado dexametasona, o medicamento que foi recentemente aprovado pela Agência Europeia do Medicamento para o tratamento de doentes com covid-19 que precisam de administração suplementar de oxigénio ou ventilação mecânica .
Este corticosteróide foi administrado na sequência do segundo episódio de redução dos níveis de oxigénio no sangue, até os 93% e que ocorreu este sábado.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ILeiria@expresso.impresa.pt