Numa nota publicada na página da Internet, a Procuradoria-Geral Regional do Porto avançou que o Ministério Público acusou 15 arguidos, inluindo um agente da PSP, de pertencerem a uma rede criminosa de tráfico de armas, nomeadamente metralhadoras, carabinas, caçadeiras e revólveres.
"O Ministério Público acusou um agente da PSP que exercia funções em Chaves que, a troco dos respetivos dividendos, mediou a venda de diversas armas e munições que lhe chegavam às mãos pelas pessoas que se deslocavam ao serviço para as entregar, tendo, ao invés de registar a respetiva entrega, proposto e intermediado a venda a terceiros, entre os quais a armeiros, por montante muito inferior ao seu valor real, recebendo em troca, do...
Relativamente ao esquema da alegada rede criminosa, o MP considera que o tráfico de armas se desenvolvia "numa estrutura piramidal, competindo a um dos arguidos chefiar o negócio, contando com a colaboração direta de outra arguida, sua companheira". Por outro lado, o principal arguido dedicava-se ainda ao "tráfico de estupefaciente, contando com a colaboração da arguida, sua companheira, assim como de três dos arguidos, que assumiram, sob as suas instruções, "a tarefa de aquisição e venda do estupefaciente por consumidores e outros traficantes".
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