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Encontram gata desaparecida há 12 anos devido ao novo coronavírus

Animal fugiu durante férias em família, em 2008. A pandemia da covid-19 e o acaso permitiram descoberta insólita.
Correio da Manhã 5 de Agosto de 2020 às 15:51
Gata Georgie
Gata Georgie FOTO: DR

Uma família reencontrou a sua gata, desaparecida há 12 anos, devido à pandemia do novo coronavírus. O caso da gata ‘Georgie’, que era procurada pela família Davies desde 2008, está a dar que falar na no Reino Unido.

Numas final de umas férias em outubro, no parque de campismo de Loch Lomond, na Escócia, os Davies estavam a preparar tudo para voltar a casa quando Georgie, na altura com três anos, desapareceu. Apesar de procurarem vários dias pelo animal, não o voltaram a encontrar. Até agora.

A gata ficou naquela zona do Parque Florestal Rainha Isabel II e acabou por ser ‘adotada’ e alimentada por funcionários do parque e turistas, tornando-se mascote do local. Acreditado que se tratava de um animal abandonado, o staff do parque descobriu a identidade da gata depois dos efeitos da pandemia de Covid-19 começar a manifestar os seus efeitos no turismo.

O parque de campismo teve que fechar e um funcionário, preocupado com a gata, resolveu entrega-la temporariamente a um abrigo. Voluntário descobriram que Georgie tinha chip e, quando o analisaram, verificaram que a gata tinha dona.

Amy Davies conta ao Daily Star que todos na família ficaram "devastados" com o desaparecimento da gata e que a descoberta "foi uma surpresa enternecedora". Lynsey Anderson, responsável do abrigo que recebeu Georgie, sublinha a importância de ter os animais devidamente identificados e com a informação do chip atualizada.

Apesar de a notícia ter sido recebida com grande felicidade. Amy diz que talvez o reecontro físico com a gata Georgie terá que ficar para mais tarde. "O meu primeiro instinto foi saltar para o carro e ir busca-lo, mas acontece que agora temos outro gato, com 9 anos. Falei com o centro e percebi que não tínhamos espaço para ter mais um gato, fora que a Georgie, segundo o abrigo, não está habituada a partilhar atenções com outros animais", conta Amy.

"É muito triste que, ao fim de todo este tempo, não nos reencontremos imediatamente. Tenho que fazer o que é melhor para a Georgie", termina a inglesa, residente em Manchester, não descartando a hipótese de voltar para visitar a ‘velha amiga’ de quatro patas.

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