Ex-deputada comunista Rita Rato vai dirigir o Museu do Aljube Resistência e Liberdade

O Museu do Aljube foi inaugurado em Abril de 2015, na antiga prisão da PIDE.

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RUI GAUDÊNCIO

A ex-deputada comunista Rita Rato Fonseca foi escolhida para dirigir o Museu do Aljube Resistência e Liberdade, em Lisboa, revelou esta terça-feira à agência Lusa fonte da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC). Em comunicado, a EGEAC recorda que, na sequência da reforma do director do Museu do Aljube, Luís Farinha, foi aberto, em Abril, um processo de recrutamento para seleccionar nova direcção.

Este processo contou com diversas candidaturas e resultou na selecção de Rita Rato Fonseca, “que se destacou pelo projecto apresentado e pelo desempenho nas entrevistas realizadas com o júri”, indica a EGEAC, e que iniciará funções no próximo dia 1 de Agosto.

Nascida em Estremoz, em 1983, Rita Rato Fonseca é licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa.

Foi deputada pelo PCP à Assembleia da República, entre 2009 e 2019, e fez parte, como coordenadora do Grupo Parlamentar, na Comissão de Educação, Ciência e Cultura (2011-2015). 

O Museu do Aljube, inaugurado em Abril de 2015, na antiga prisão da PIDE, é um dos equipamentos culturais do município de Lisboa, sob a alçada da EGEAC, e é dedicado à “memória do combate à ditadura e à resistência em prol da liberdade e da democracia”.

Desde a instalação, o museu vindo a desenvolver projectos como a recolha de testemunhos de combatentes pela liberdade e de histórias de vida de muitos resistentes, para consulta pública e para memória futura dos crimes cometidos pela ditadura e os agentes que a sustentaram.

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