“A dor destas famílias é a nossa dor também. A gente quer que estas pessoas finalizem um ciclo”, afirmou o capitão do Corpo de Bombeiros Leonard Farah, reforçando que a operação em Brumadinho só termina após a identificação de todas as vítimas do rompimento da barragem da Vale em Córrego do Feijão. Neste sábado , a tragédia completa quatro meses, e a maior operação de resgate do Brasil segue ininterrupta.
No dia do rompimento da barragem em Córrego do Feijão, ele estava de férias, “barbudo, indo para o clube, com a esposa e os dois filhos”, quando recebeu uma ligação do comandante avisando sobre o desastre. Ele já sabia: o passeio em família terminava ali para dar lugar a uma operação sem prazo para ter fim.
Deixar a família para trabalhar em um resgate faz parte da profissão, mas não é uma tarefa fácil. Capitão Farah tem um filho de 12 e outro de 6 anos. De janeiro a março, quando foi para Moçambique, ele precisou ficar em uma escala de sete dias de trabalho em Brumadinho e sete de folga. É a família que move o bombeiro a acreditar na sua missão.
“A lama ainda estava descendo. Avisei a central para disponibilizar todas as aeronaves. Nos primeiros minutos, o resgate de vítimas com vida a pé é quase zero. Então, os helicópteros começaram a pousar no campo da igreja e demos início ao salvamento”, disse. “É gratificante demais receber este tipo de notícia e ver que valeu a pena a exposição e o risco. Diante de uma situação destas, em que é mais comum ver óbito do que pessoas com vida, ter o agradecimento de quem sobreviveu, dá uma sensação de dever cumprido”.
O irmão mais novo do tenente Tiago Costa também é do Corpo de Bombeiros e atua na operação em Brumadinho desde o dia do rompimento da barragem. Aos 27 anos, tenente Lucas trabalha há nove na corporação e é um dos responsáveis pelos cães empenhados no resgate das vítimas. Esta é a primeira atuação dele em um grande desastre.
O desastre de Mariana segue ainda impune e com os moradores morando provisoriamente. É inaceitável para uma empresa que ostenta lucro de bilhões não tenha feito ainda o reparo do dano inestimável que causou.
Só posso lamentar,abraço a todos de Brumadinho
Nada de anormal....
Quem tá preso?
Não tem nem palavras para descrever tamanho absurdo, descaso e incompetência, de quem fez, e de quem devia punir tantas vidas perdidas, e o que fazem? NADA.........
4 meses e ninguém foi punido e nem será
Tragédia não. Corrige aí estagi.
4 meses do maior crime ambiental da história brasileira, e hoje corremos o risco de reviver esse pesadelo por causa da mesma empresa
Crime
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