Segundo o estudo, pouca coisa mudou entre o ranking de empregos divulgado este ano e o anterior, de 2000,. Dentre as mulheres, estão entre as profissões mais desejadas, tanto em 2000 quanto em 2018, medicina, direito, pedagogia e licenciaturas, enfermagem, psicologia, administração e veterinária. Saíram da lista mais recente ocupações como jornalista, secretária e cabeleireira.
Já entre os homens, as profissões mais mencionadas no questionário de 2018 foram engenheiro, administrador, médico, advogado, profissional de educação física, arquiteto, mecânico automobilístico, policial e profissional de tecnologia da informação e comunicação. As profissões são as mesmas desejadas em 2000, apenas mudaram de lugar no ranking.
No Brasil, onde 10,7 mil alunos de 638 escolas foram submetidos ao Pisa, 63% dos jovens pretendem seguir as dez profissões mais lembradas pelo levantamento. Somente a Indonésia, com 68%, apresenta números superiores. França e República Tcheca têm o menor percentual, apenas 36%. “As aspirações de carreira dos adolescentes são um bom termômetro dos empregos que os alunos podem exercer quando adultos”, diz o estudo.
O levantamento analisou os riscos de as profissões escolhidas pelos estudantes não existirem no futuro devido à automatização do emprego, por meio do uso de robôs e de inteligência artificial. “Ao todo, 39% dos empregos citados pelos participantes do Pisa correm o risco de ser automatizados dentro de 10 a 15 anos”, diz o relatório.
“Enquanto o mundo passou por grandes mudanças desde o Pisa 2000, os resultados mostram que as expectativas de carreiras dos jovens mudaram pouco desde então”, diz o relatório da OCDE. “Ficaram, inclusive, mais concentrados em menos ocupações. Na pesquisa de 2018, 47% dos meninos e 53% das meninas de 41 países e economias dizem que esperam trabalhar em um dos dez trabalhos mais citados quando chegarem aos 30 anos.
TOMARA
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