As guitarras de Duke Erikson e Steve Marks evocaram o pós-punk mais dark para que Shirley - uma simpática entidade, de boca suja, que perambula pelo palco - cantasse a cruel "#1 Crush" e depois criasse um clima de cabaré eletropunk em "The nem who rule the world".
"Run baby run" e "Wolves" mantiveram o fogo alto até a surpresa da noite: uma versão mais sombria e bem Garbage de "Cities in dust", hit de 1986 de Siouxsie & The Banshees. "E essa aqui é de 1998 se você tem idade para lembrar", debochou Shirley antes de entrar em "I think I'm paranoid", uma das músicas que a MTV ajudou a popularizar no mundo.
Em embalagem technopop, mas com muita guitarra, "Stupid girl* (1995) seguiu a festa dos hits do Garbage, cantada com gosto pela escocesa. "Essa música sou eu fantasiando se eu tivesse um pau", avisou Shirley ao introduzir a canção com toques de rock industrial "Godhead". Numa levada entre Chrissie Hynde (dos Pretenders) e Debbie Harry (Blondie) confirmou o seu posto (que não é só por antiguidade) como uma das grandes cantoras do rock.
Com Duke Erikson ao piano, a banda entrou pelo sucesso dos 90 "Only happy when it rains" - por ironia, não chovia em Interlagos - e Shirley aproveitou para transformar a canção num quase blues. E terminou a noite soltando os bichos em "Push it". Banda que sobreviveu a sua era e está aí com histórias pra contar, o Garbage fez um belo show de volta ao Brasil - e a torcida é por uma volta breve, apesar de Shirley ter dito no palco que deve ser a última vez, já que eles estão "velhos e cansados".
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: g1 - 🏆 7. / 86 Consulte Mais informação »
Fonte: jornalodia - 🏆 9. / 78 Consulte Mais informação »
Fonte: jornalodia - 🏆 9. / 78 Consulte Mais informação »
Fonte: jornalodia - 🏆 9. / 78 Consulte Mais informação »
Fonte: g1 - 🏆 7. / 86 Consulte Mais informação »
Fonte: Terranoticiasbr - 🏆 29. / 51 Consulte Mais informação »