“Só adulto aguenta porrada. É muito complicado pra criança. Não sou só eu que estou sofrendo. Tenho três filhos. A gente recebe um pouco de feijão daqui, farinha dali, um frango pra comer na semana. Familiares vão ajudando. Mas, ontem, eu jantei queijo. O queijo que eu peguei fiado para vender e sobreviver”, relata o vendedor ambulante Josielson Cardoso, de 33 anos.
Ao todo, 82% da população amaparina recebeu auxílio no ano passado. Para a prefeitura, o número surpreende e sugere três coisas: fraudes, erro de cadastro ou um contingente de necessitados fora do radar. Não há sinal de melhora: o auxílio emergencial não foi renovado, os preços de alimentos e habitação estão aumentando e a pandemia de covid-19 continua se espalhando. Muitos agora dependem basicamente de doações, como as cestas básicas distribuídas pela prefeitura.
Ele costumava defender a decisão municipal de proibir aglomerações para evitar que o contágio por covid-19, mas diz não compreender mais o porquê da medida ao ver tanta gente se aglomerando nas ruas e no comércio sem máscara. “Tem fila em todo canto e ninguém se protege ou se importa. Desse jeito era pra voltar as festas de vez, então. Tem um monte de família que depende delas para ganhar dinheiro e sobreviver.
O auxílio emergencial conseguiu conter o avanço da pobreza por um tempo, atenuar o impacto do desemprego crescente e da perda de renda de trabalhadores informais e até ampliar o poder de compra de algumas famílias. A situação nos pequenos municípios se agrava ainda mais porque a arrecadação municipal tem caído junto com a redução da atividade econômica, o que levou a corte de custos e investimentos.
Pois vcs desse BLOG deveriam fazer uma vaquinha e doar toda grana para essa família, e não tentar jogar nas costas do governo. o que acham?
(*˘︶˘*).。*♡ Participem !!!
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