Claro que num lugar com milhares de pessoas, comer e ir ao banheiro vai ser sempre difícil, mas se o espetáculo vale a pena, as pessoas aguentam e relevam. O som da Marquês de Sapucaí é maravilhoso . A bateria nem passou ou já passou e o povão samba. As paradinhas e bossas são identificadas nitidamente no Rio de Janeiro. Em São Paulo, mal se percebe a marcação do surdo.
No Rio, era muito difícil apontar uma favorita. Desfiles impactantes, com engajamento político e competência técnica, belos sambas, baterias espetaculares, um verdadeiro show. Viradouro e Grande Rio, com temas diretamente ligados ao universo afro-religioso, disputaram até a última nota. Mocidade Independente de Padre Miguel e Beija-flor, com referências diretas a Exu em seus sambas, estiveram muito perto do campeonato.
Os carros alegóricos de São Paulo são muito maiores que os cariocas. Um grande paradoxo: em São Paulo, os carros são enormes na concentração e pequenos para a dimensão do sambódromo. No Rio, tudo é pequeno na concentração, mas cresce assustadoramente na pista, principalmente pela forma como a televisão transmite. Isso significa que o espetáculo também é pensado para encantar quem assiste pela tevê.
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